por Lua Palasadany
Musa americana, preta e pobre.
Musa americana, preta e pobre.
Dizem que em 1930 fechou a porta atrás de si, e caminhou decidida em arranjar uma grana suada à fim de salvar a si e a mãe de um logrado despejo. Meteu os pés num bar e se ofereceu como dançarina. E, para o nosso delírio, os Deuses a fizeram ser um bendito desastre!
A Musa então cantou, a pedido do pianista do bar (com um Q de teste a lá caça-talentos): saiu empregada. (Salve Baco, e por que não, Salve Jorge!)
Billie, nascida Eleanora Fagan teve todos os maiores maus agouros de início de vida: criada por pais adolescentes; fora abusada sexualmente e assim sendo, logo internada numa casa de apoio à meninas vitimas de abuso.
Limpou puteiros mal iluminados, prostituiu-se, e também deliberou-se a se drogar. Mas além de tudo e todo o resto, ouviu Bessie Smith e Louis Armstrong, e cantou. Tão genial quanto.
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Billie Holiday no Downbeat, Nova York – 1947. (William P. Gottlieb/Library of Congress) |
DISCOGRAFIA
1933 | The Quintessential Billie Holiday, Vol. 1 -9 | Columbia | |
1939 | The Commodore Master Takes | GRP | |
1945 | The Complete Billie Holiday on Verve | Polygram | |
1950 | Billie Holiday Sings | Mercury | |
1955 | All or Nothing at All | Polygram | |
1956 | Songs for Distingué Lovers | Classic | |
1958 | Lady in Satin | Classics | |
1991 | I Like Jazz: The Essence of Billie Holiday | Columbia |
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