ACONTECE E O PATO ADMIRA

 por Lua Palasadany 

Eis uma confissão: O subconsciente criativo presente nestes dedos que digitam, está cada vez mais perto de transformar isso aqui num museu de dimensão escandalosa: salas atrás de salas, onde ficam guardadas e expostas todas as coisas que nos apresentam diferentes noções de mundo!

E para botar mais lenha na fogueira dessa afirmação, inicio uma formosa lista de cinco vídeos "inspira-expira-respira", que fazem parte dos favoritados da semana.

Girl Walk // All Day from jacob krupnick on Vimeo.


The Making of "Hero" from Miguel Endara on Vimeo.


Symmetry from Everynone on Vimeo.


Manchester Orchestra - "Simple Math" from DANIELS on Vimeo.


Slicing Time from Saubere Filme on Vimeo.

Neil Young & Crazy Horse

 por Lua Palasadany 

Alguns, quando julgados mortos e enterrados, regressam de supetão como espécies de fantasmas que não gostam nem um pouco de serem esquecidos.
Seria o caso do canadense Neil Young? Sim? Não? Não? Sim?
A julgar pelo seu desassossego, talvez não!
Sempre envolvido em debates e movimentos em prol do meio ambiente e em mil empreitadas musicais, o cantor de muitas facetas nos mostra agora seu mais recente trabalho.
Depois do disco Americana, lançado em junho e composto por conhecidas canções do folk norte-americano, Neil e sua banda, o Crazy Horse, já começaram a nos presentear com material de Psychedelic Pill - composições inéditas que vêm ao mundo na forma de CD duplo e LP triplo, que chegou às lojas no dia 30 de Outubro, tendo até um versão em blu-ray com clipes para todas as faixas do álbum.

Eles liberaram um vídeo com várias imagens antigas e psicodélicas ao som de “Ramada Inn“, canção de quase 17 minutos, é mole?!

Podemos também já conferir um pouco de como deve soar o disco, com o clipe do single Walk Like a Giant.

Vale a pena também conferir o clipe de Twisted Road, música que faz uma homenagem a Like A Rolling Stone, do mestre Bob Dylan.

meia: 1. Feminino de meio. 2. Peça de malha que cobre o pé 3. Matéria prima para criação genial de Thom Moore

Tem gente que anda olhando para o céu em busca de qualquer deslumbre. E para quem anda olhando constantemente para baixo, o que procura? E para dentro? E para dentro e para baixo? Em perfeita concubinagem, agora: e para dentro das gavetas e para baixo, para os pés?
Inspiração? Diz-se da inspiração, que ela vem a ser ou a se tornar a  marca do gênio, ou do talento na obra do artista.
Na certa Thom Moore, o Fotógrafo, buscava inspiração.
Alguns músicos mais velhos ouvem o que os mais novos tocam. Outros não fazem a mais pequena ideia de quem veio depois deles.
E, logo quando caiu em minhas mãos esse achado, me questionei quantos se perguntaram: e se as capas de meus discos mais famosos, hoje fossem feitos de uma outra forma?
Nascendo de uma inspiração surgida de dentro de uma gaveta, o projeto Sock Covers, do senhor Moore traz um olhar certeiro e um resultado divertido.
O fotógrafo inglês resolveu reproduzir algumas capas famosas de discos usando meias, e o resultado não podia deixar de ser surpreendente e quem as vê agora, "transformadas", perceberá onde se aninha a arte, a originalidade e a resposta para minha pergunta.

O imortal "The Dark Side Of The Moon" (1973), do Pink Floyd e o prisma mais famoso que temos notícia, ganham uma nova versão. 

Com a capa de "Is This It" (2001) dos Strokes, Moore redesenha a sensualidade visivelmente descrita na original.

A clássica capa de "The Velvet Underground & Nico" (1967), do Velvet Underground, criada e assinada por Andy Warhol, é remontada trazendo uma dose alta de criatividade e mantém  a assinatura do aclamado criador.

"808s & Heartbreak", do rapper Kanye West ressurge com uma versão mais "aconchegante". 

E, para além dessas criações, haverá muitas outras para serem vistas.